Menos passageiros no transporte fluvial e ferroviário

Jul 17 2013

Menos passageiros no transporte fluvial e ferroviário

No boletim da Atividade dos Transportes relativa ao primeiro trimestre de 2013, o INE reporta um decréscimo de passageiros em transportes fluviais e ferroviários. Em contrapartida destaca um aumento de passageiros em quase todos os aeroportos nacionais (com Porto e Ponta Delgada a serem as excepções).

O tráfego de passageiros em modo ferroviário pesado (comboio) apresentou uma quebra em comparação com o primeiro trimestre de 2012 de 13,4% mantendo-se a tendência de descida que se verificou ao longo de todo os trimestres de 2012 quando comparados com 2011. É difícil estimar que parte desta quebra é explicada pelas greves durante o mês Janeiro e que parte é explicada pela redução da procura. Contudo, em Janeiro de 2013 o INE reporta uma quebra de 17,4% de passageiros em comparação com Janeiro de 2012 seguida de uma quebra de 13,3% em Março e 8,4% em Fevereiro. Metropolitano de Lisboa e Metro do Porto apresentam também redução no número de passageiros tendo o primeiro reportado uma quebra de 17,1% enquanto o Metro do Porto registou menos 4,4% de passageiros.

Uma vez que os dados do INE não incluem passageiros de transportes rodoviários (autocarros urbanos e de longo curso), não é possível imediatamente concluir, ao contrário do que tem sido divulgado em alguns órgão de comunicação social (por exemplo: http://transportesemrevista.com/Default.aspx?tabid=210&language=pt-PT&id=6497 , http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO206200.html)  que o número de passageiros de transportes públicos esteja de facto a diminuir à taxa de 11%. Embora esta seja uma opção provável, é possível que parte da redução do número de passageiros do transporte ferroviário e fluvial seja explicada pela transferência para o modo rodoviário.

Para obter informação correta, não dispense a consulta dos suportes originais da informação. Os boletins do INE podem ser consultados aqui.

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